Cerca da metade dos indivíduos de ascendência oriental não possui a “dobrinha” da pálpebra, chamada de prega palpebral. Outros até apresentam, mas em uma altura muito baixa ou de forma assimétrica entre os olhos.

As características da prega que o paciente deseja, como altura e formato, podem e devem ser discutidas com o cirurgião. Somente após essa conversa e uma avaliação detalhada do paciente, é possível definir qual a técnica mais adequada para cada caso.

Existem várias técnicas para a confecção da prega palpebral, desde técnicas com incisões mínimas e afastamento social mínimo, até técnicas incisionais clássicas. É possível também que o paciente apresente excesso de pele na pálpebra superior. Neste caso, pode-se associar os procedimentos à blefaroplastia superior.

Independente da técnica empregada, é importante que o paciente confirme que o cirurgião tenha familiaridade com as características dos pacientes orientais, uma vez que a anatomia de suas pálpebras é diferente das dos indivíduos não asiáticos.